quarta-feira, 19 de junho de 2013

Histórias em Quadrinhos

TEMA DA PROPOSTA
Criar uma História em Quadrinhos.

OBJETIVOS
  • Estimular a criatividade, atenção e memória;
  • Comparar o ambiente da história com o ambiente em que vivemos;
  • Identificar os personagens e suas ações;
  • Trabalhar as expressões icônicas,;
  • Estimular o espírito participativo e colaborativo dos alunos;
  • Incentivar o interesse dos alunos pela leitura de imagens
PÚBLICO A SER ENVOLVIDO
Alunos do 2º Ano atendidos na Sala de Recursos Multifuncional (realizar pesquisa, leitura, criar a história em quadrinhos e interpretá-la por meio das imagens); Professora (mediar o processo, auxiliando e estimulando os alunos para a confecção e interpretação da história).

MÍDIAS E TECNOLOGIAS A SEREM UTILIZADAS
  • Histórias em Quadrinhos Impressas (para explorar o material, leitura);
  • Computador/ Internet (para pesquisar outras histórias em quadrinhos);
  • Programa HagáQuê, para construção da história em quadradinhos.

DINÂMICA DA ATIVIDADE
Inicialmente perguntarei se os alunos conhecem histórias em quadrinhos, se eles têm acesso ou já leram esta forma de mídia. Se sim, indagarei se as leram por meio de revistas impressas ou online. Em seguida, os alunos poderão pesquisar na internet algumas histórias em quadrinhos, e realizar a leitura das mesmas.
Após a pesquisa, os alunos farão a elaboração prévia de um texto resumido (para expressar o fundamento da história – roteiro/sinopse), bons argumentos, criação dos personagens (descrição física e estrutura psicológica).
Irão confeccionar a história somente com figuras, sem falas para posteriormente Posteriormente  interpretarem as histórias por meio de uma encenação (teatro).

PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Uma aula de atendimento educacional especializado (13:30 às 15:30).

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE
A avaliação será feita de acordo com o envolvimento dos alunos na tarefa, sua dedicação e esforço na atividade desenvolvida.

REFERÊNCIAS 

PELLEGRINI. Denise. Sabe o que dá pra fazer com estas revistas? Revista Nova Escola.
 Edição Abril de 1999. Disponível em:
<http://www.ensino.net/novaescola/121_abr99/html/material.htm>. Acesso em 5 jun. 2013.


                                         Imagem da história confeccionada por um aluno:



quarta-feira, 12 de junho de 2013

História: A Lebre e a Tartaruga

1) Trabalhando o Alfabeto Móvel Será dado ao aluno um alfabeto móvel para que este manuseie, se familiarize com o material. Após, será solicitado que ele monte o nome de uma história que iremos contar. O aluno irá montar com o nosso auxílio o título da história “ A Lebre a Tartaruga”.

2) História: “A lebre e a Tartaruga” Ler a história “ A Lebre e a Tartaruga” e o aluno deverá recontá-la através de fantoches dos personagens desta história. Depois, pediremos para que monte com o alfabeto móvel o nome dos personagens que aparecem na história. Posteriormente irá digitar no computador o título da história.

3) Trilha “A Lebre e da Tartaruga.” No jogo o aluno deverá tirar uma pergunta relativa a história de uma caixinha. Se respondê-la corretamente tem o direito atirar o dado e pular o número de casas que o dado apontou. Para dinamizar a atividade e o aluno não a realizar sozinho, iremos jogar junto com ele.

4) Desenho da História: O desenho do aluno será scaniado para o computador, e postado no nosso Blog.


Título do projeto didático: “Trabalhando os Animais”

A escola onde foi aplicado o projeto é a Escola Estadual de Ensino Médio Dr. Júlio Prates de Castilhos, situada no município de Júlio de Castilhos/RS. A escola prevê no seu projeto político-pedagógico uma educação baseada na concepção construtivista, porém sabe-se que alguns docentes que se dizem construtivista, só o são na teoria, pois na prática age de maneira tradicional, alienada, não permitindo que o aluno explore conhecimentos, e que estimule a sua criticidade, o processo de ensino-aprendizagem ficará defasado. Diante disso, busco trabalhar embasada nessa concepção construtivista em relação a minha prática, fazendo uma relação/interação dialética entre o instrutivo/educativo/prático, assim contribuindo para a formação integral da personalidade do educando por meio de projetos.
É necessário que o uso das mídias e do projeto didático estejam articulados com a concepção de aprendizagem construtivista e que o professor também assuma essa postura, não só em seus planejamentos, mas na prática também. Assim, as tecnologias de informação e comunicação proporcionam uma maior reflexão quanto ao processo ensino- aprendizagem.
Diante de um diagnóstico realizado na instituição, de quais as mídias estão disponíveis, verificou-se que o que existem são programas que viabilizam o acesso a internet, canais via satélite, vídeos e equipamentos tecnológicos. A partir do material disponível o projeto foi elaborado.
O projeto trabalhado envolveu os animais, tendo como tema “Trabalhando os Animais”, e teve como objetivo geral que cada criança pudesse conhecer os cuidados referentes à alimentação, o crescimento e o habitat natural dos animais. Como objetivos específicos procurou-se: perceber as diferenças e semelhanças entre os animais e as pessoas; reconhecer várias espécies de animais; nomear os animais e suas características; trabalhar a diferença entre animais domésticos e selvagens; ampliar o conhecimento sobre a alimentação dos animais; descrever os animais e o ambiente em que estão; analisar as condições em que encontram-se os animais .
O público que foi envolvido no projeto são alunos de 5º ano atendidos na sala de recursos multifuncional da escola, visto o interesse que tiveram sobre a temática “animais” a partir de uma palestra realizada na escola por uma ONG de Júlio de Castilhos que cuida de animais, além da necessidade de se trabalhar os animais domésticos e selvagens. É necessário que as crianças percebam que existe uma diversidade muito grande de animais que chamamos de selvagens, de diferentes ecossistemas, que são pouco conhecidos pelas crianças, os quais encontram-se na natureza e/ou zoológicos, mas que devem ser sempre bem tratados.
As áreas de conhecimento envolvidas no projeto didático são ciências (animais), português (leitura e produção textual) e artes (confeccionar as imagens das histórias em quadrinhos/ produzir cartazes). Também utilizou-se que quebra-cabeças sobrepostos, os quais ao serem montados formavam uma sequência lógica do desenvolvimento de vida dos animais (Imagem 01 e 02). Os gêneros que foram trabalhados no projeto didático foram:
1) Gêneros textuais (Mídia Impressa):
-Perguntar aos alunos se tem ou já tiveram animais de estimação, e então auxiliá-los a criarem uma história em quadrinhos contando um pouco sobre este seu animal de estimação;
- Separar previamente jornais e revistas que abordem o tema, para que os alunos procurem reportagens que falem sobre os animais (mídia Impressa). Após indagá-los sobre o que diz a reportagem, e desafiá-los a reescrevê-la, dando um final diferente para a história que está sendo abordada. Trocar as reportagens reescritas com os demais colegas e discutir.
- Confecção de cartazes a respeito de como cuidar dos animais,
2)Gêneros Educativos na Internet (mídia: computador/internet): Jogo educativo online sobre os animais, onde o aluno escolhe um animal que para cuidar e/ou jogar com ele. Os jogos estão disponíveis nos seguintes sites:
Também utilizando a internet, pode-se tirar fotos dos cartazes e colocar no blog da escola.
3) Gênero Televisivo (mídia: TV e vídeo) – Vídeo com o filme “Madagascar”, que mostra a vida de animais na natureza e no zoológico. Ao final do filme indagar os alunos sobre os animais que apareceram no vídeo, e abordar as diferenças e semelhanças da vida na natureza e em cativeiro.
As atividades serão desenvolvidas no decorrer de uma semana, sendo que cada gênero será trabalhado em um atendimento educacional especializado de 1 hora e 30 minutos.
Em relação aos meios físicos dos suportes utilizados, as reportagens e as histórias em quadrinhos envolvem os aspectos visuais, e os suportes como a internet e a televisão envolvem os aspectos sonoros, visuais e audiovisuais, no sentido de se poder explorar recursos típicos da linguagem verbal e/ou não-verbal.
O propósito primário da comunicação consiste em um caráter mais interacional, sendo que as interações são assíncronas, pois “...não é intermediada por recursos que permitem aos interlocutores acompanharem o que o(s) outro(s) deseja(m) comunicar no momento exato em que a comunicação é emitida. Assim, os usuários podem ou não estarem ligados em rede simultaneamente.” (Mantovani, s/d).

Acompanhamento e avaliação do projeto
O projeto conseguiu atingir seu objetivo maior, pois por meio deste e das atividades, dos gêneros, bem como dos suportes que foram utilizados, as crianças passaram a conhecer melhor os cuidados referentes à alimentação, o crescimento e o habitat dos animais, além de compreender que devemos ter respeito e o cuidado com o meio ambiente e com os seres vivos.

Avaliação dos envolvidos
Os envolvidos no projeto participaram de todas as atividades propostas, houve envolvimento nas tarefas, interesse e motivação com os jogos e brincadeiras; bem como o desenvolvimento da escrita e leitura. Verificou-se que o projeto possibilitou uma maior aprendizagem aos alunos, pois ao mesmo tempo que trabalharam a realidade, trabalharam os conteúdos necessários, assim houve uma maior interação entre os envolvidos, trocando de informações e gerando novos conhecimentos.

IMAGEM 01

                                                                        IMAGEM 02


REFERÊNCIAS:

MONTOVANI, A. M. Interação, colaboração e cooperação em ambiente de aprendizagem computacional. Disponível em: <http://penta3.ufrgs.br/PEAD/Semana01/texto_interacao.pdf >. Acesso em 5 maio 2013.


segunda-feira, 10 de junho de 2013

PROPOSTA DE AÇÃO PEDAGÓGICA

ATIVIDADE : “Criando um Novo Final para a História”

DESCRIÇÃO:
  • Previamente (aula anterior) o professor deverá perguntar para a criança qual a história ou conto que ela gostaria de trabalhar;
  • Convidar o aluno para procurar o vídeo da história na internet (ou trazer o vídeo em DVD);
  • Em um editor de textos, o aluno irá escrever o título da história e listar o nome dos personagens, criando um novo final para eles. Depois de digitar, devem ilustrar por meio de um editor de desenhos (podendo ser o Paint) a sua versão da história.
  • Como a sala de recursos possui endereço eletrônico, o aluno deverá salvar o seu arquivo e enviar a história e o desenho por e-mail (ou criar uma pasta na área de trabalho se a internet estiver indisponível);
  • Imprimir as histórias dos alunos (com os respectivos desenhos) e realizar uma exposição;

OBJETIVOS
  • Estimular a criatividade, atenção e memória;
  • Desenvolver a motricidade ampla e fina;
  • Trabalhar a linguagem oral e escrita
  • Comparar o ambiente da história com o ambiente em que vivemos;
  • Identificar os personagens e suas ações.

SÉRIE/ANO
Alunos do 3º, 4º e 5º ano atendidos na sala de recurso multifuncional.

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS
  • Português;
  • Artes;
  • Estudos Sociais.

TECNOLOGIAS E MÍDIAS A SEREM UTILIZADAS
  • Computador;
  • Vídeo ;
  • Editores de textos e desenhos;
  • História Impressa com novo final (mídia impressa);
  • Internet, e-mail;

RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se que os alunos desenvolvam sua criatividade, sua atenção, bem como desenvolvam hábitos e atitudes a partir do conteúdo das histórias, associando as situações dos contos com as situações vividas pelas crianças. Busca-se também que os alunos tenham a compreensão de que podemos utilizar várias ferramentas tecnológicas para criar e recriar textos.

ANÁLISE DA AÇÃO PEDAGÓGICA
Elaborei a atividade baseada na realidade da escola onde leciono, mas sabe-se que devido a imprevistos como problemas nas conexões de rede, nem sempre a internet está disponível, por isso planejei opções caso a internet não estivesse disponível, como levar o vídeo em DVD e ao invés de enviar por e-mail as histórias, criar uma pasta na área de trabalho para salvar os trabalhos dos alunos e enviar posteriormente por e-mail. Mas, nos dias em que realizei a atividade a internet funcionou normalmente.
Achei muito válida a realização da atividade, consegui alcançar os objetivos e resultados esperados, os alunos foram muito criativos e elaboraram novos finais para os personagens das histórias, comparando o contexto da história com o contexto onde estão inseridos. Os educandos acharam muito interessante enviar as suas histórias por e-mail, contaram que nunca haviam realizado esse procedimento anteriormente.
Realmente o trabalho envolvendo as tecnologias motivou os alunos (que apesar de já estarem alfabetizados, possuem sérios transtornos de leitura e escrita), pois eles possuem poucas oportunidades de trabalhar com as mídias durante o período em que estão na sala regular, e demonstraram muito entusiasmo em trabalhar com o computador, o qual é uma ferramenta metodológica muito eficaz no desenvolvimento da aprendizagem. Em relação ao uso de mídias na educação, Valente (1999) destaca que o computador armazena, representa e transmite informações. Estas informações possibilitam ao aluno a construção do conhecimento à medida que recebe as informações que são memorizadas e processadas pelos esquemas mentais.


REFERÊNCIAS:


VALENTE, José Armando. Análise dos diferentes tipos de software usados na educação. In: O computador na sociedade do conhecimento. Campinas, SP: Unicamp/ NIED. p. 89-110, 1999.



IMAGEM 01

Aluno do 5º ano realizando a atividade


O Que é o AEE?

Uma das inovações trazidas pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) é o Atendimento Educacional Especializado - AEE, um serviço da educação especial que "[...] identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas" (SEESP/MEC, 2008).
O AEE complementa e/ou suplementa a formação do aluno, visando a sua autonomia na escola e fora dela, constituindo oferta obrigatória pelos sistemas de ensino. É realizado, de preferência, nas escolas comuns, em um espaço físico denominado Sala de Recursos Multifuncionais. Portanto, é parte integrante do projeto político pedagógico da escola.
São atendidos, nas Salas de Recursos Multifuncionais, alunos público-alvo da educação especial, conforme estabelecido na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e no Decreto N.6.571/2008.
  • Alunos com deficiência: aqueles [...] que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
  • Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação, um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Incluem-se nesse grupo alunos com autismo, síndromes do espectro do autismo e psicose infantil. (MEC/SEESP, 2008).
  • Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes, além de apresentar grande criatividade, envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse (MEC/SEESP, 2008).
Os professores da sala regular e os da Educação Especial precisam se envolver para que seus objetivos específicos de ensino sejam alcançados, compartilhando um trabalho interdisciplinar e colaborativo. As frentes de trabalho de cada professor são distintas. Ao professor da sala de aula comum é atribuído o ensino das áreas do conhecimento, e ao professor do AEE cabe complementar/suplementar a formação do aluno com conhecimentos e recursos específicos que eliminam as barreiras as quais impedem ou limitam sua participação com autonomia e independência nas turmas comuns do ensino regular.
Desta forma, o professor do AEE não “dá aula de reforço”, não trabalha o mesmo CONTEÚDO da sala regular, mas sim elabora estratégias que venham a desenvolver os processos psicológicos superiores do aluno, tais como: atenção, concentração, memória, raciocínio lógico, etc. Ex: A professora da sala regular está trabalhando cálculos de adição e subtração. O educador especial pode propor a realização de jogos que demandem desafios que implicam o uso de estratégias cognitivas quando contextualizadas nas experiências e conhecimentos prévios do aluno em situações de resolução de problema.
A organização do Atendimento Educacional Especializado considera as peculiaridades de cada aluno. Alunos com a mesma deficiência podem necessitar de atendimentos diferenciados. Por isso, o primeiro passo para se planejar o Atendimento não é saber as causas, diagnósticos, prognóstico da suposta deficiência do aluno. Antes da deficiência, vem a pessoa, o aluno, com sua história de vida, sua individualidade, seus desejos e diferenças.

REFERÊNCIAS


BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Inclusão: revista da educação especial, v. 4, n 1. Brasília: MEC/SEESP, 2008.